Mulher de 20 an0s m0rre após sair com 5 h0mens ao mesmo tempo e ter seu c… Ver mais
O desaparecimento de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, abalou familiares e moradores de duas cidades: Jundiaí e Ubatuba. A jovem, que estava de férias no litoral paulista, ficou sem contato com a família por vários dias, o que levou à abertura de uma investigação intensa por parte das autoridades locais.
O que era tratado como mais um caso de desaparecimento se transformou em algo muito mais grave. As circunstâncias que envolvem seus últimos momentos, somadas aos depoimentos colhidos pela polícia, traçaram um cenário de violência extrema, que agora mobiliza o país em busca de justiça.
A tragédia que se desenrolou no litoral norte de São Paulo não apenas expõe a fragilidade da segurança em ambientes turísticos, como também coloca em evidência a violência de gênero que ainda vitimiza tantas jovens pelo Brasil.
Férias no litoral e a noite que mudou tudo
Sarah viajou para Ubatuba no dia 9 de agosto, em busca de descanso e lazer durante suas férias. Em uma das noites, frequentou uma adega da região e, segundo investigações, acabou se envolvendo com cinco homens que estavam no local. Relatos indicam que houve consumo de bebidas alcoólicas, o que pode ter facilitado o abuso.
Um dos envolvidos, Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos, prestou depoimento à polícia e afirmou que a jovem foi forçada a praticar atos sexuais. Ainda não há confirmação oficial se houve ou não consentimento, mas o próprio depoente declarou que “nada foi voluntário”.
O caso passou a ser tratado como suspeita de estupro coletivo, o que intensificou o trabalho das autoridades. As informações colhidas até agora indicam que a jovem foi levada para um local afastado, onde teria sido violentada.
A partir deste ponto, os acontecimentos se tornaram ainda mais sombrios. O que se imaginava ser uma noite de diversão acabou se tornando um dos episódios mais brutais registrados no litoral em 2025.
A confissão do crime e a frieza da ocultação
Após o abuso, Alessandro relatou que levou Sarah até sua casa, onde os dois teriam tido outro contato sexual. Em seguida, sob efeito de drogas e álcool, ele alegou que uma discussão se iniciou, levando-o a enforcar a vítima até a morte.
Em um ato de extrema frieza, o suspeito contou à polícia que enterrou o corpo em uma área de mata próxima, descartando celular e roupas da jovem em um rio. Ele mesmo indicou o local exato da ocultação, o que facilitou a localização do corpo por parte das autoridades.
O Instituto Médico Legal confirmou que o estado avançado de decomposição do corpo impediu a realização de velório. Sarah foi sepultada no Cemitério Memorial Parque da Paz, em Jundiaí, sua cidade natal, sem a despedida que sua família merecia.
Esse tipo de crime reforça o quanto a violência contra mulheres ainda é subestimada e mal combatida. Mesmo com confissões e indícios, a sensação de impunidade continua presente.