Mulher Desconfia De Traição E Vai Atrás E Acaba Sendo Duramente Agred… Ver Mais
Um episódio de possível traição conjugal terminou em confusão dentro das dependências da Prefeitura de Mairinque (SP) e envolveu dois funcionários comissionados do setor de comunicação. A esposa de um deles, desconfiada da relação do marido com uma colega de trabalho, teria flagrado os dois em situação íntima dentro de um carro no estacionamento do órgão público.
As imagens da briga circularam nas redes sociais e mostram o momento em que a mulher se aproxima do veículo, abre a porta e inicia uma discussão. Em seguida, o marido sai do carro e tenta afastá-la, puxando-a para longe. A cena, segundo a prefeitura, ocorreu ainda durante o expediente, no fim da tarde do dia 16 de julho.
Após a repercussão, a administração municipal informou que os dois servidores envolvidos serão submetidos a processo administrativo disciplinar. Ambos seguem trabalhando normalmente até que a apuração interna seja concluída. O caso ganhou grande visibilidade na cidade e vem sendo comentado amplamente.
A prefeitura declarou que, apesar de não poder evitar esse tipo de situação, irá apurar responsabilidades. O episódio gerou desconforto entre os demais servidores e trouxe questionamentos sobre a conduta dos envolvidos.
Esposa nega denúncia formal e cita pensão do filho
A mulher que flagrou o marido no carro afirmou que não pretende registrar boletim de ocorrência contra ele por agressão. Segundo sua advogada, a decisão foi tomada para não comprometer financeiramente o ex-companheiro, já que o casal tem um filho que depende de pensão alimentícia.
Ela relatou que havia desconfianças anteriores e que estava monitorando os passos do marido. No dia do ocorrido, entregou o celular a uma pessoa de confiança, que filmou a cena. A princípio, a mulher afirmou nas redes sociais que havia flagrado um ato sexual, mas depois voltou atrás e disse que presenciou apenas um beijo.
A servidora que estava no carro também registrou boletim de ocorrência, alegando ter sido agredida pela esposa do colega. Ambas evitam dar entrevistas e, segundo apuração, preferem manter o caso sob orientação jurídica.
Os três envolvidos diretamente — marido, esposa e colega de trabalho — ainda não foram ouvidos formalmente pela Justiça, mas prestaram informações à prefeitura. O clima no local segue tenso após o episódio.
Prefeitura acompanha processo e avalia punições
Os dois funcionários envolvidos não são servidores concursados, mas ocupam cargos comissionados. Isso permite à prefeitura maior flexibilidade na condução de medidas administrativas. A gestão municipal confirmou que ambos responderão a processo disciplinar.
O caso levantou debate sobre os limites da conduta pessoal em ambiente público, especialmente quando envolve agentes políticos. Apesar de negar responsabilidade direta, a prefeitura disse que lamenta o ocorrido e que tomará providências.
Testemunhas disseram que o homem teria imobilizado a esposa com uma “gravata” para afastá-la do carro, o que pode configurar agressão física. A defesa dele alega que a intenção era apenas conter a confusão.
A Polícia Civil acompanha o caso, mas até o momento não houve abertura formal de inquérito criminal. O desenrolar do processo interno pode impactar a permanência dos envolvidos na administração municipal.