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Após 45 dias de angústia e incerteza, a espera terminou de forma devastadora. Na madrugada de sexta-feira, 19 de setembro, a polícia confirmou a morte dos quatro homens desaparecidos em Icaraíma, no Paraná.

As vítimas haviam saído no início de agosto para cobrar uma dívida e nunca mais retornaram. Seus corpos foram encontrados enterrados em uma vala profunda, em meio a uma área de mata fechada. O desfecho confirmou o que familiares e amigos mais temiam.

A irmã de Alencar de Souza, uma das vítimas, falou emocionada sobre a mistura de sentimentos. “Agora nossas lágrimas são de um coração cheio de dor, mas a espera acabou. Vamos dar ao corpo dele o lugar certo”, disse Alesandra de Souza.

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Alencar de Souza, uma das vítimas

A dura operação que revelou a verdade escondida

Com a descoberta dos corpos, vieram à tona os detalhes da complexa operação de resgate. Policiais civis e militares trabalharam por quatro horas em um terreno argiloso e de difícil acesso para remover os restos mortais. A cena marcou o fim de uma busca que mobilizou toda a região.

O caso foi classificado pela Polícia Civil como de “alta complexidade”. Além da crueldade do crime, a investigação encontrou bunkers usados para contrabando na região, levantando a suspeita de envolvimento de organizações criminosas que atuam na fronteira.

Essas conexões ampliam a investigação, que agora se volta não apenas para os assassinos, mas para toda a rede que pode ter facilitado a execução e ocultação dos corpos.

A dor da despedida e a busca por justiça

Enquanto a polícia segue atrás dos principais suspeitos, os foragidos Antonio e Paulo Buscariollo, a investigação também se expande para outros membros da família. A prioridade é descobrir todos os envolvidos e oferecer respostas concretas aos familiares.

Para as famílias, o sentimento é de um alívio doloroso. A confirmação da morte encerra dias de incerteza e possibilita, enfim, um último adeus digno aos quatro homens. Ainda assim, a dor da perda permanece insuportável e só será amenizada quando a justiça for feita.

O caso segue como um dos mais marcantes da região e ecoa como símbolo da violência ligada ao crime organizado.

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