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Pai De Juliana Marins Abre Mochila Da Filha Após Dias E Encontra Algo Que O Fez Cair Em Lágrimas “Um Ped… Ver Mais

A perda de um filho costuma silenciar o tempo e intensificar a memória. Foi assim para Manoel Marins e sua esposa Estela, pais de Juliana Marins, de 26 anos, que morreu durante uma trilha no Monte

Rinjani, na Indonésia. Semanas após a tragédia, o casal abriu pela primeira vez a mochila da filha, enviada do país asiático junto aos poucos pertences resgatados.

O relato do pai nas redes sociais trouxe à tona a dor profunda de lidar com objetos que carregam histórias interrompidas. Cada item tirado

da mochila representava um momento vivido por Juliana em sua jornada pela Ásia. Segundo Manoel, foi como “sentir a presença de uma ausência”.

Juliana caiu de um penhasco de cerca de 300 metros durante a travessia no Monte Rinjani, um vulcão ativo com mais de 3.700 metros de altitude, localizado na ilha de Lombok.

A trilha é considerada uma das mais perigosas da região e, nos últimos cinco anos, já registrou outros acidentes graves.

Uma jornada interrompida no auge da juventude

A jovem, natural do Rio de Janeiro e moradora de Niterói, havia iniciado um mochilão pela Ásia em fevereiro. Passou por países como Filipinas, Vietnã e Tailândia,

onde registrou grande parte de suas vivências nas redes sociais. A última imagem publicada por ela foi feita na Tailândia, pouco antes do acidente fatal.

Juliana buscava uma experiência de autoconhecimento e contato com novas culturas. A trilha no Monte Rinjani fazia parte de seu roteiro de aventura,

mas exigia preparo físico rigoroso e atenção redobrada. Muitos turistas subestimam os riscos, e o parque nacional já soma dezenas de ocorrências envolvendo visitantes.

Luto e reconstrução de sentidos

Ao abrir a mochila da filha, os pais reviveram emoções intensas, mas também encontraram conforto. Manoel descreveu o momento como “um reencontro simbólico”.

A família tem buscado apoio na fé e nas memórias da filha, cuja presença permanece viva através de pequenos detalhes guardados em cada objeto.

O valor da memória diante da dor

Mesmo em meio à tristeza, os Marins têm se esforçado para transformar o luto em homenagem. Em uma publicação, Manoel citou Gonzaguinha:

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz”, como forma de manter o amor por Juliana vivo — não no corpo, mas nas lembranças.

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