O mistério em torno da morte da pequena Vitória Regina de Sousa acaba de ganhar um novo e inesperado capítulo. O pai da menina, Carlos Alberto Souza, que até então era visto como uma vítima da
tragédia, agora é apontado pela Polícia Civil como o principal suspeito. A virada chocante veio após o surgimento de várias contradições em seus depoimentos e, principalmente, um comportamento considerado “frio e distante”, que deixou os investigadores intrigados.
Pai pede terreno ao prefeito após morte da filha e atitude gera revolta
O que mais chamou a atenção das autoridades foi uma atitude tomada por Carlos Alberto logo após a confirmação do falecimento da filha: ele foi até o prefeito de Cajamar e fez um pedido inusitado — solicitou um terreno.
A solicitação, feita em meio ao luto, causou estranheza e até indignação por parte dos moradores e autoridades. Para muitos, isso soou mais como oportunismo do que desespero de um pai em sofrimento.
Frieza diante da tragédia: Carlos não chorou e mantinha a voz calma
Durante os depoimentos, outro fator reforçou as suspeitas contra Carlos: sua frieza. Ele não chorou, não se abalou visivelmente e manteve a voz firme ao falar sobre a morte de sua filha.
Essa reação, incomum em casos semelhantes, foi apontada por investigadores como um possível indício de envolvimento ou, no mínimo, de que algo não estava certo.
Defesa se revolta e diz que investigação é precipitada
O advogado de Carlos, Fábio Costa, não demorou a reagir. Ele classificou a acusação como “absurda” e criticou duramente a polícia por considerar o comportamento emocional de seu cliente como prova de culpa.
Segundo ele, Carlos ainda nem foi ouvido formalmente e já está sendo julgado publicamente. “Estão condenando um pai pela forma como ele reage à dor. Isso é desumano”, disse o advogado em entrevista.