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Papa Francisco Tinha Filhos? Vaticano Revela Que…Veja a verdade

A morte do Papa Francisco gerou comoção mundial. Líder da Igreja Católica desde 2013, Jorge Mario Bergoglio, o primeiro papa latino-americano da história, faleceu deixando um legado espiritual profundo. Porém, além das homenagens e lembranças, uma dúvida curiosa tomou conta das redes sociais e grupos de WhatsApp: “Ele não deixou filhos?”

Muita gente se surpreendeu com o fato de que, mesmo tendo vivido até a velhice, o Papa Francisco nunca teve filhos. Mas o motivo para isso está ligado diretamente às regras e tradições milenares da Igreja Católica — e envolve mais do que apenas uma escolha pessoal.

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Padre pode ter filhos? Entenda a polêmica de uma vez por todas

A resposta direta é: não, um padre não pode ter filhos nem se casar — pelo menos oficialmente. Isso porque a Igreja Católica exige que seus sacerdotes sigam o voto de celibato, uma promessa de vida sem casamento e sem relações sexuais. Esse compromisso tem como base a entrega total a Deus e à comunidade.

Ou seja, quando um homem decide se tornar padre, ele está abrindo mão da vida conjugal e familiar para se dedicar inteiramente à fé e à Igreja. Com o Papa não é diferente — afinal, ele também é um padre, antes de ser papa.

Papa Francisco escolheu a Igreja em vez de formar uma família

Jorge Mario Bergoglio, antes de se tornar Papa Francisco, era arcebispo em Buenos Aires, na Argentina. Desde jovem, seguiu o caminho do sacerdócio e fez o voto de celibato, como manda a tradição católica. Nunca se casou, nunca teve filhos e viveu uma vida dedicada à fé e à caridade.

Inclusive, em entrevistas ao longo de sua vida, o próprio papa já falou sobre isso. Disse que, sim, já teve paixões na juventude, mas decidiu seguir o chamado de Deus. Sua família era o povo. Seus “filhos”, como gostava de dizer, eram os pobres, os doentes e os marginalizados.

Por que padres não podem casar? A origem dessa regra vai te surpreender

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A proibição do casamento entre padres não está diretamente na Bíblia, mas surgiu com mais força a partir do século IV e foi oficializada pela Igreja Católica no Concílio de Latrão, no ano de 1123.

O objetivo era evitar que os bens da Igreja fossem herdados por filhos dos padres e também garantir que o sacerdote estivesse livre de “distrações” familiares para se dedicar completamente à sua missão religiosa.

Com o tempo, essa regra se tornou símbolo de pureza e entrega espiritual. Mas até hoje existe muita polêmica em torno disso, com muitos fiéis defendendo que padres deveriam poder casar, assim como acontece em outras religiões cristãs.

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