O Vaticano viveu um momento de profunda solenidade neste sábado (26): o funeral do Papa Francisco.
Na Praça de São Pedro, multidões se reuniram sob um céu cinzento, enquanto líderes globais prestavam suas homenagens ao pontífice que revolucionou a Igreja.

Um Evento que Uniu o Mundo
Cerca de 50 chefes de Estado marcaram presença, incluindo Lula, Donald Trump e Javier Milei.
Mais de dez monarcas também compareceram, transformando a cerimônia em um encontro diplomático único. O clima era de reverência, mas também de reflexão sobre o legado de Francisco.
Entre os presentes, emocionados fiéis carregavam cartazes com frases do Papa. “Ele nos ensinou a cuidar dos pobres”, dizia um deles. A mistura de lágrimas e aplausos ecoou pelos corredores da basílica.
Protocolos Milenares e Pequenas Rebeliões
O Vaticano impôs um rigoroso código de vestimenta: ternos escuros e gravatas pretas para homens, vestidos longos e véus para mulheres.
No entanto, algumas figuras, como Janja da Silva e Brigitte Macron, desafiaram discretamente a tradição ao dispensar o véu.

O Simbolismo de um Papa que Desafiou Normas
Essas pequenas quebras de protocolo não geraram conflitos, mas simbolizaram a abertura que Francisco tanto defendeu.
Enquanto cardeais vestidos de vermelho carregavam o caixão simples de madeira, era impossível não notar a ironia: um funeral tradicional para um homem que desafiou convenções.
A cerimônia encerrou-se com o toque de sinos e um silêncio coletivo. Francisco partiu, mas sua mensagem de humildade e inclusão permanece—não apenas na Igreja, mas no coração daqueles que o viram mudar o mundo.
Um Legado que Transcende a Religião
Seu funeral não foi apenas um adeus, mas um lembrete: grandes líderes não seguem regras—eles as reinventam. E Francisco, até em sua despedida, provou que até a tradição mais rígida pode abrir espaço para mudanças.



 
						




