Durante a madrugada em um bairro de Goiânia, um episódio inusitado chamou a atenção de moradores e se espalhou pelas redes sociais. Um homem foi flagrado circulando pelas ruas de forma repetitiva, trajando calcinha e peruca loira. O que parecia apenas uma situação incomum logo ganhou repercussão nacional ao ser revelada a identidade do protagonista: o pastor e cantor gospel Eduardo Costa.
As imagens, registradas por um morador, mostram o líder religioso parando o carro próximo a um bar, observando o movimento e repetindo a ação por diversas vezes. A cena, inicialmente tratada com curiosidade, rapidamente virou motivo de debate e especulação.
O comportamento do pastor e o visual escolhido para aquela madrugada despertaram questionamentos não apenas entre fiéis, mas também entre moradores da região. Muitos relataram insegurança diante da presença frequente do carro no local.
Repetição, mistério e o início da repercussão
De acordo com o autor do vídeo, o pastor passou pela rua pelo menos quatro vezes durante a madrugada. Ele parava, observava e seguia adiante. Em determinado momento, estacionou, desceu do carro, ficou alguns minutos olhando ao redor e voltou a entrar no veículo.
O morador que registrou a cena afirmou que a movimentação despertou receio em quem vive por ali. Com medo de que algo mais grave pudesse acontecer, ele decidiu anotar a placa do carro. Após uma pesquisa, foi constatado que o veículo está registrado no nome de Valquíria Costa, esposa do bispo.
A gravação viralizou após ser compartilhada por páginas locais, como a “Goiânia Mil Graus”, alcançando milhares de visualizações e comentários.
Vizinhança surpresa e versão do pastor
Apesar da proximidade com o bar, testemunhas afirmam que o pastor não interagiu com ninguém. Alguns acreditam que ele desejava ser notado. A combinação entre o figurino, o horário e a postura enigmática contribuiu para alimentar teorias sobre o motivo da cena.
Diante da repercussão, Eduardo Costa gravou um vídeo ao lado da esposa afirmando que tudo fazia parte de uma investigação particular. Segundo ele, o disfarce foi necessário para não ser reconhecido.
Privacidade, fé e julgamento nas redes
A declaração dividiu opiniões. Enquanto parte do público pediu respeito à privacidade do pastor, outros mantiveram a desconfiança. O episódio gerou debates sobre limites da exposição e julgamentos apressados na internet.
