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Este Platelminto Pode Surgir No Estômago Das Mulheres Que Praticam Se…Ver mais

O sexo anal, quando praticado sem o uso de preservativo e sem cuidados de higiene, pode representar risco elevado à saúde. Entre os perigos pouco falados está a exposição a platelmintos, vermes achatados que podem causar infecções intestinais e sistêmicas.

Esses parasitas podem ser transmitidos por contato com fezes contaminadas, o que torna o sexo anal uma via possível de infecção, especialmente em relações sem proteção. Embora o risco seja menor do que o de outras infecções sexualmente transmissíveis, ele existe e deve ser considerado.

A presença de platelmintos no organismo pode desencadear sintomas gastrointestinais intensos, afetar o funcionamento do fígado, intestinos e até o sistema nervoso, dependendo da espécie envolvida.

Quais platelmintos oferecem risco e como agem no corpo

O mais conhecido entre os platelmintos é o Taenia solium, causador da teníase. A infecção ocorre, em geral, por ingestão de ovos ou larvas, mas há registros de contaminação por via fecal-oral em práticas sexuais sem higiene. A doença provoca dor abdominal, fraqueza e distúrbios digestivos.

Outro exemplo é o Schistosoma mansoni, causador da esquistossomose. Embora sua transmissão esteja ligada principalmente à água contaminada, a exposição a fezes com ovos do parasita também representa risco. Caso entrem no corpo, os vermes podem migrar para o fígado e intestino, provocando danos graves.

A contaminação pode acontecer quando há microlesões no reto e contato com material fecal infectado. Em situações de baixa imunidade, a resposta do organismo é mais fraca, facilitando o desenvolvimento dos vermes.

Os sintomas mais comuns são dores abdominais, diarreia, fraqueza e, em casos mais graves, presença de sangue nas fezes. A detecção precoce e o tratamento com vermífugos são essenciais para evitar complicações.

Como evitar a infecção por platelmintos durante a relação

O uso do preservativo é indispensável em qualquer prática sexual anal. Ele impede o contato direto com fezes, onde estão presentes os ovos ou larvas desses parasitas. A troca de preservativo entre penetrações também é fundamental para evitar contaminação cruzada.

A higienização íntima antes e depois da relação deve ser rigorosa. Isso inclui lavar a região anal e as mãos, além de garantir que o parceiro também esteja com boa higiene pessoal. Lubrificantes ajudam a evitar lesões, que são portas de entrada para parasitas.

Evitar práticas que envolvam contato com fezes é essencial para reduzir o risco. A infecção por platelmintos não é comum, mas quando ocorre, pode gerar danos sérios se não for diagnosticada a tempo.

Em caso de sintomas gastrointestinais persistentes após a relação, como cólicas, inchaço ou diarreia com sangue, é importante procurar um profissional da saúde. O diagnóstico é feito por exames simples e o tratamento, quando iniciado rapidamente, costuma ser eficaz.

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