Polícia Decide Destino Final da Onça Que Atacou Homem: “Sacr…Ver mais

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A onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, no Pantanal sul-mato-grossense, não será reintroduzida ao habitat selvagem. A decisão veio após exames revelarem o estado crítico de saúde do animal, um macho de 9 anos e 94 kg, além de comportamentos perigosos que representam risco direto à população humana.

Animal está debilitado e passou a ver humanos como presa fácil

Atualmente, o felino está sob cuidado no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, onde passa por avaliações clínicas e comportamentais.

A onça apresenta desidratação severa, comprometimento de órgãos internos e 26 kg a menos do peso ideal. Especialistas acreditam que, por fraqueza, o animal passou a buscar presas mais fáceis — como humanos.

Alimentação ilegal para redes sociais pode ter desencadeado tragédia

Um dado chocante revelado por especialistas aponta que a onça foi alimentada de forma ilegal por humanos na região — uma prática cruel e irresponsável, usada para atrair animais e gravar vídeos para redes sociais. Essa exposição fez com que o felino perdesse o medo das pessoas, comportamento considerado extremamente perigoso. “Ela passou a ver o ser humano como parte do ambiente, e isso é um risco grave”, alertou um biólogo.

Corpo de Jorge foi encontrado em toca, e captura envolveu operação tensa

O ataque aconteceu enquanto Jorge trabalhava em um pesqueiro às margens do rio Miranda. Seu corpo foi encontrado com marcas profundas de mordidas e arrastado para dentro de uma toca, a 300 metros do local. A operação para capturar a onça envolveu armadilhas, câmeras e rastreamento tático, sendo considerada uma das mais delicadas da região nos últimos anos.

Futuro da onça: nada de soltura, só reabilitação em cativeiro controlado

Com o diagnóstico clínico e os riscos envolvidos, a decisão final é que o felino não será solto novamente na natureza. O plano agora é transferi-lo para uma instituição especializada e integrá-lo a um programa de conservação em cativeiro, onde será monitorado e tratado — longe de áreas habitadas.

Especialistas fazem alerta: evite correr, não se aproxime e nunca alimente

A tragédia de Jorge reacende o alerta sobre os cuidados ao circular em regiões de mata fechada e presença de onças. Especialistas reforçam:

  • Não corra se avistar uma onça

  • Nunca se aproxime de filhotes

  • Evite surpreender o animal

  • Jamais alimente, nem por curiosidade, nem por likes
    Essas atitudes simples podem salvar vidas e evitar novos ataques como o que chocou o Pantanal.