O caixão de Preta Gil desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, às 5h do dia 24 de julho de 2025. A madrugada que deveria ser silenciosa foi tomada por câmeras e olhares emocionados.
A cerimônia de despedida será no Theatro Municipal do Rio, nesta sexta, 25 de julho, aberta ao público das 9h às 13h. É o último tributo à cantora de 50 anos falecida em Nova York no último domingo, dia 20.
Acompanharam o traslado o filho Francisco Gil, a neta Sol de Maria e a madrasta Flora Gil, todos visivelmente abalados e discretos, em sinal de respeito ao luto.

Uma Jornada de Amor e Procedimentos
O voo partiu de Nova York na noite de quarta-feira, 23 de julho, e cruzou o céu por quase 10 horas até São Paulo, completando o percurso às 5h do dia 24.
Logo após o desembarque, o caixão seguiu no mesmo avião para o Rio de Janeiro, pousando por volta das 10h no Santos Dumont .
Em seguida, foi levado ao Crematório da Penitência — local onde será realizada a cerimônia privada de cremação, marcada para às 15h do mesmo dia 25.

Legado Viva e Vibrante
Preta Gil construiu uma carreira marcada por autenticidade: lançou seis álbuns, criou o famoso Bloco da Preta e rompeu barreiras no combate ao racismo, gordofobia e apoio à comunidade LGBTQIA+.
A artista era filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, e inspirou-se na família para moldar seu nome e identidade — um reflexo de quem ela sempre foi.
O diagnóstico de câncer no intestino começou em janeiro de 2023. Após tratamento e remissão, retornou em agosto de 2024, com metástases. Em maio de 2025, ela foi para Nova York em busca de tratamento experimental, mas faleceu em 20 de julho.
A repercussão da despedida ecoa por todo país. Amigos, fãs, artistas e admiradores nacionais se unem para celebrar a mulher que espalhou cores, força e atitude. Essa homenagem pública no Theatro Municipal promete ser um marco de emoção.
O cortejo entre São Paulo e Rio testemunha o respeito da família à vontade de Preta: a cerimônia privada e a cremação viajante encerram com dignidade uma trajetória intensa.
O legado de Preta, feito de empoderamento, diversidade e música, continuará ecoando. Seu brilho não se apaga — apenas muda de palco, agora celestial.