O laudo médico que analisa as últimas horas de vida de Juliana Marins acaba de ser divulgado e traz detalhes que chocaram até os profissionais envolvidos.
Segundo o documento, Juliana sofreu um colapso causado por desidratação severa e falta de oxigenação, agravado pela altitude extrema dentro da cratera do vulcão.
Ela ainda resistiu por várias horas após a queda, mas seu corpo já estava fraco demais para lutar por muito tempo.

O que mais chamou atenção no corpo dela
Além da exaustão física, os médicos constataram que Juliana apresentava queimaduras leves nas pernas, provavelmente causadas pelo contato com o solo vulcânico.
Apesar disso, não houve sinais de trauma grave. Isso indica que a queda em si não foi o que tirou sua vida, mas sim a demora no resgate e a exposição prolongada.
Os especialistas afirmam que, se o socorro tivesse chegado poucas horas antes, ela teria grandes chances de sobreviver.

Ela lutou até onde pôde
O mais impressionante foi a posição em que ela foi encontrada: deitada de lado, abraçada à própria mochila, como quem ainda esperava ajuda.
O médico responsável disse que Juliana estava consciente até seus últimos momentos, e que seus sinais vitais se apagaram lentamente.
Ela enfrentou o medo e a dor em silêncio, deixando para o mundo uma última imagem de força e resistência.