Nossa querida Karina tir0u a sua vid4 após briga com nam0rad0, era filh4 do…Ver mais
A morte da jovem biomédica Karina Santos Pinto, de 25 anos, continua gerando repercussão e comoção em Belém (PA) e em diversas regiões do Brasil. O caso ganhou grande atenção inicialmente pela suspeita de feminicídio, mas uma reviravolta recente mudou o rumo da investigação.
Segundo o laudo oficial da Polícia Científica do Pará, divulgado em março de 2025, Karina teria tirado a própria vida dentro do carro do ex-namorado, o policial penal Davi Pessoa. A conclusão técnica, no entanto, não foi bem recebida pela família da vítima.
Os familiares rejeitam completamente a hipótese de suicídio e exigem novos desdobramentos na investigação. O caso segue sob sigilo e será avaliado pelo Ministério Público do Estado.
Laudo oficial levanta controvérsias
O laudo, assinado por quatro peritos, aponta que Karina morreu após um disparo no tórax, dentro do veículo de Davi Pessoa, enquanto estavam em um trecho da BR-316, em Belém. A reprodução simulada incluiu drones e câmeras para reconstruir os acontecimentos.
O documento serviu como base para o inquérito conduzido pela Delegacia de Feminicídio (Dfem). Embora detalhado, o material técnico deixou brechas para questionamentos, principalmente por parte da família da vítima.
A Polícia Científica concluiu que não havia sinais de luta corporal no local, o que reforçaria a tese de suicídio. Contudo, a ausência de testemunhas e o histórico do relacionamento levantam suspeitas.
A defesa de Davi usa o laudo para reforçar sua versão, alegando que Karina teria agido por impulso durante uma discussão no interior do carro.
Família recusa versão e aponta histórico de abusos
Os familiares de Karina rechaçam a hipótese de suicídio. Segundo o advogado da família, há registros de conversas, vídeos e imagens que indicam que Karina vivia um relacionamento abusivo com o ex-namorado.
A jovem teria relatado episódios de controle, medo constante e agressões físicas e psicológicas. O histórico de violência é, para a família, um elemento que não pode ser ignorado na apuração.
Durante a reprodução simulada, amigos e familiares protestaram em frente ao local com cartazes pedindo justiça. A mobilização também se estende às redes sociais, onde milhares de internautas têm demonstrado apoio.
A pressão pública tem sido fundamental para manter o caso em destaque.
Clamor popular por justiça e transparência
Após a divulgação do laudo, manifestações aumentaram tanto em Belém quanto virtualmente. A hashtag #JustiçaPorKarina segue ativa nas redes, reunindo mensagens de solidariedade e cobranças por uma apuração mais transparente.
O caso também provocou reflexões sobre como mortes de mulheres são investigadas no Brasil. Para muitos, mesmo diante de laudos técnicos, a verdade pode ser mais complexa.
A sociedade pede que o caso não seja encerrado prematuramente. A busca por justiça tornou-se coletiva, e o apelo por empatia e responsabilidade tem ganhado força a cada dia.
Enquanto isso, a família de Karina segue em luto e na luta por respostas.