Beb3 M0rre Sozinho em Casa Enquanto Mãe Curtia Festa, Ao Voltar Ele Estava Sem V… Ver mais
Um caso de abandono de incapaz seguido de morte chocou a Zona Oeste do Rio de Janeiro. Uma mulher foi presa em flagrante no domingo (10) após deixar seus dois filhos, de 8 meses e 5 anos, sozinhos em casa para ir a um baile.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe saiu na noite de sábado (9) e retornou apenas no dia seguinte, encontrando o bebê sem respirar. A criança foi levada a uma unidade de saúde em Realengo, mas não resistiu.
A morte foi constatada como sufocamento, e o caso gerou indignação e comoção na comunidade local.
Condições encontradas pela polícia
Agentes da 34ª DP (Bangu) e policiais militares relataram que a residência apresentava condições insalubres e inseguras para crianças.
Segundo testemunhas, não era a primeira vez que a mãe deixava os filhos sozinhos durante a noite para participar de festas.
O filho mais velho, de 5 anos, foi entregue ao Conselho Tutelar e está sob cuidados temporários.
A mulher foi levada ao sistema penitenciário, onde permanece à disposição da Justiça.
Outro caso semelhante em São Paulo
Um episódio parecido ocorreu no início de agosto, em Santo André (SP). Uma jovem de 19 anos foi presa após deixar a filha de 3 anos sozinha em casa para ir a um baile funk.
Imagens de câmeras de segurança registraram a criança andando sozinha pela rua, vestindo apenas fralda, durante a madrugada.
Moradores acionaram a Polícia Militar ao perceberem a situação e, posteriormente, funcionários da companhia de energia Enel encontraram a menina.
Eles improvisaram roupas para proteger a criança, que apresentava sinais de frio intenso.
Repercussão e investigação
O caso no Rio de Janeiro levantou debates sobre negligência e responsabilidade parental. Especialistas reforçam que deixar menores desacompanhados configura crime e pode gerar consequências graves.
A investigação apura se a mãe do bebê já havia sido alertada anteriormente sobre os riscos e se havia registro de denúncias anteriores.
A Justiça deve avaliar a prisão preventiva, enquanto o Conselho Tutelar acompanha o estado emocional e físico do irmão sobrevivente.
Organizações de proteção à infância reforçam a importância de denunciar casos suspeitos para evitar novas tragédias.