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Bolsonar0 Não Suporta Tentaçã0 E Faz Pedido Inusitado A M0raes “Vamos Fazer Se… Ver Mais

Durante uma audiência tensa e marcada por olhares atentos, o ex-presidente Jair Bolsonaro surpreendeu a todos ao interromper seu discurso com uma frase carregada de ironia e provocação:
“Posso fazer uma brincadeira?”

Logo após pedir permissão, Bolsonaro disparou:
“Gostaria de convidá-lo para ser meu vice em 2026.”

Moraes 03 09.06.2025

A declaração, direcionada diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, provocou reações de espanto, risos desconfortáveis e um silêncio que durou mais do que o esperado. A resposta de Moraes? Um seco e direto “declino novamente”, indicando que a provocação não passou batida.

A provocação por trás da cortina: um convite que ninguém esperava

A fala aconteceu durante uma sabatina em que Bolsonaro prestava esclarecimentos sobre os atos políticos e discursos realizados após as eleições de 2022. Em meio a falas sobre suas viagens ao Nordeste, onde alegou ser recebido com “carinho pelo povo”, o ex-presidente aproveitou para soltar o que muitos interpretaram como uma “cutucada”.

Não era apenas uma brincadeira. Era uma forma simbólica de colocar em cheque a narrativa sobre seu suposto envolvimento em atos antidemocráticos, enquanto inverte a lógica da rivalidade com Moraes — o homem que hoje personifica o Judiciário no embate com o bolsonarismo.

Moraes reage com frieza e evita embate direto

A resposta de Alexandre de Moraes ao “convite” foi curta, sem emoção e direta. Ele sequer tentou disfarçar a incredulidade diante do gesto do ex-presidente.
“Declino novamente”, afirmou, sem dar margem para risadas ou alimentar a tensão.

Essa não foi a única vez que Bolsonaro tentou suavizar o ambiente com ironias. Ainda durante a sessão, disse que seu comportamento sempre foi “dentro das quatro linhas da Constituição” e que nunca teve intenção de dar golpe, chegando a minimizar os atos de 8 de janeiro.

Bolsonaro critica narrativa de golpe e cita até a Igreja

Aproveitando o espaço, Bolsonaro emendou uma defesa longa sobre como considera incorreto o uso do termo “golpe” para os eventos pós-eleitorais. Ele citou o impeachment de Dilma Rousseff, o movimento de 1964 e a constante associação da esquerda ao uso do termo.

“Falar em golpe de estado como se tratou aqui, com base em meia dúzia de pessoas, sem liderança, sem armas, sem núcleo financeiro… Isso não é golpe.”

Mencionou também o apoio popular que teria tido durante seu governo e reforçou:
“Até o Estadão escreveu que o PT sem a bandeira da democracia não tem mais o que apresentar.”

Viagens ao Nordeste e o carinho do povo como escudo político

Bolsonaro ainda aproveitou para tentar mostrar força política. Disse que pretende visitar oito municípios no Rio Grande do Norte e afirmou que o povo o recebe de braços abertos.

“Posso mandar umas imagens pro senhor ver como é que o povo trata a gente nas ruas.”

Essa tentativa de mostrar força popular também foi vista como uma maneira de pressionar a narrativa de que ele segue forte como figura pública, mesmo após os escândalos e investigações.

A jogada por trás do convite: estratégia ou deboche calculado?

Especialistas afirmam que o gesto de convidar Moraes para vice em 2026 foi mais do que uma piada. Foi uma cartada arriscada para tentar virar o jogo narrativo. Ao fazer esse “convite”, Bolsonaro:

  • ironiza a autoridade de Moraes;

  • expõe uma suposta tentativa de conciliação para a opinião pública;

  • e, acima de tudo, se coloca como alguém que “não teme” o sistema.

Enquanto isso, Moraes preferiu não morder a isca e manteve a postura firme. Mas o que ficou no ar é: será que o ex-presidente está mesmo brincando… ou já começou a desenhar seu caminho para 2026?

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