O desaparecimento do professor Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como Regis, teve um desfecho devastador nesta quarta-feira (1º). Após quase uma semana de buscas, a notícia abalou familiares, amigos e toda a cidade.
Aos 44 anos, o educador era querido pela comunidade escolar e deixou sua história interrompida de forma brutal. A angústia da espera se transformou em luto coletivo.
O corpo foi encontrado em uma cova rasa em uma área de mata no município de Epitaciolândia, no Acre. A confirmação veio por meio do IML e do Corpo de Bombeiros, que atuaram no resgate.
Corpo encontrado levanta novas suspeitas
As autoridades chegaram ao local após uma denúncia anônima apontar o possível paradeiro da vítima. O corpo estava em um loteamento na entrada da cidade, enterrado às pressas, reforçando a hipótese de crime.
Segundo relatos, o cenário evidenciava uma tentativa de ocultar o corpo, o que intensificou as linhas de investigação. A tragédia comoveu a pequena comunidade, que acompanhava cada detalhe desde o início do desaparecimento.
Na véspera, a investigação já havia ganhado contornos sombrios quando o carro do professor foi localizado em território boliviano.
Família despedaçada pela confirmação cruel
O veículo foi encontrado em um ramal próximo à cidade de Cobija, apenas com a chave na ignição e sem pertences pessoais. Para a polícia, a cena reforça a tese de uma emboscada ou crime organizado.
A confirmação da identidade da vítima foi feita pela irmã de Regis, chamada à delegacia para o reconhecimento oficial. A dor, até então marcada pela incerteza, se transformou em realidade irreversível.
A ex-esposa, Keloiza Lima Paiva, recordou que o professor desapareceu no dia 25, logo após sair para entregar roupas. Ele havia prometido voltar para buscar a filha, promessa que nunca pôde cumprir.
