No início de 2025, a apresentadora Adriane Galisteu, de 52 anos, surpreendeu seus seguidores ao compartilhar que enfrentou um grave problema de saúde. Após retornar de uma viagem à Europa, ela passou a apresentar febre alta e mal-estar constante, sendo levada diretamente ao hospital ao chegar no Brasil.
Lá, recebeu o diagnóstico de pielonefrite, uma infecção urinária grave que atingiu os rins e exigiu cirurgia de emergência para retirada de um cálculo renal que obstruía sua uretra.
O que é a pielonefrite e por que merece atenção
A pielonefrite é uma complicação de infecções urinárias simples, como a cistite, quando bactérias conseguem subir pelo trato urinário e atingir os rins. O quadro pode evoluir rapidamente, provocando sintomas como febre persistente, calafrios, dor lombar, náuseas e até vômitos. No caso de Galisteu, a gravidade foi intensificada pela presença de um cálculo que bloqueava o fluxo de urina, favorecendo a multiplicação de bactérias.
Segundo médicos, essa condição pode se tornar crítica se não houver tratamento imediato. Entre as complicações estão sepse — uma infecção generalizada — e danos permanentes aos rins. Galisteu relatou que, diferente da maioria dos casos, não apresentou dor ao urinar, mas sim febre alta constante, fator que dificultou o diagnóstico precoce.
Esse detalhe serve como alerta para que sintomas incomuns também sejam levados a sério. A falta de sinais típicos pode atrasar a busca por atendimento e colocar o paciente em risco.
A importância da prevenção e do diagnóstico precoce
Casos como o de Adriane Galisteu reforçam a necessidade de cuidar da saúde renal e não ignorar alterações no corpo. Especialistas destacam medidas simples de prevenção, como manter boa hidratação, não segurar a urina por longos períodos e realizar exames regulares, especialmente em pessoas com histórico de cálculos renais ou infecções urinárias recorrentes.
Outra recomendação é atenção à dieta. O consumo excessivo de alimentos ricos em oxalato, como espinafre e beterraba, pode favorecer a formação de cálculos renais, aumentando os riscos de complicações. Consultas preventivas com urologistas ou nefrologistas também ajudam a identificar problemas ainda em estágio inicial.
No caso de Galisteu, a cirurgia de emergência foi fundamental para evitar a piora do quadro. Após o procedimento, a apresentadora usou as redes sociais para tranquilizar fãs e reforçar a importância de buscar ajuda médica diante de sinais persistentes de febre ou mal-estar.
Quando a experiência pessoal vira alerta coletivo
O episódio vivido por Adriane não é isolado. Outras celebridades como Tatá Werneck, Ludmilla e Samara Felippo já enfrentaram quadros semelhantes, mostrando que a pielonefrite pode atingir qualquer pessoa, independentemente da rotina ou da fama. A divulgação desses casos ajuda a ampliar a discussão sobre saúde urinária e prevenção.
A comoção gerada entre fãs também reforça o papel social das figuras públicas na conscientização sobre doenças muitas vezes subestimadas. Quando celebridades compartilham suas experiências, temas importantes ganham mais visibilidade e incentivam a busca por cuidados médicos preventivos.
Ao transformar sua experiência em alerta, Adriane Galisteu contribui para que mais pessoas fiquem atentas aos sinais de infecção urinária e busquem ajuda cedo. O episódio mostra que falar sobre saúde é essencial — e pode salvar vidas.
