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O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta mais um capítulo tenso em sua trajetória política. Após decisão do ministro Alexandre de Moraes, ele está em prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares anteriores.

A situação reacendeu debates jurídicos e políticos sobre os limites das ações judiciais e o comportamento de figuras públicas em relação às decisões da Justiça. A reação foi imediata nas redes sociais e nos bastidores de Brasília.

Agora, o destino da medida está nas mãos da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que deve julgar se mantém ou revoga a ordem ainda nesta terça-feira (5).

Primeira Turma deve definir próximos passos

A decisão de Moraes se deu após Bolsonaro, mesmo impedido judicialmente, participar por telefone de uma manifestação de apoio, com o vídeo sendo divulgado por seus filhos nas redes. Para o ministro, a conduta configura violação clara da restrição imposta.

Diante disso, a tornozeleira eletrônica foi considerada insuficiente e substituída por prisão domiciliar em tempo integral. A Polícia Federal voltou a cumprir buscas na casa do ex-presidente, em Brasília.

Cabe agora à Primeira Turma, formada por cinco ministros, julgar a legalidade da medida. O colegiado é composto por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux.

Entre os integrantes, a maioria já votou em alinhamento com Moraes em decisões anteriores sobre Bolsonaro, o que indica uma tendência à manutenção da medida.

Reações dentro e fora do Brasil

A prisão domiciliar teve forte repercussão internacional. Jason Miller, conselheiro de Donald Trump, afirmou que Moraes está “provocando os EUA” e tentando restringir direitos fundamentais no Brasil.

Ele também compartilhou vídeos de manifestações pró-Bolsonaro e imagens que ironizam Moraes, apontando para uma suposta perseguição política. As postagens ganharam grande engajamento nas redes conservadoras.

No Brasil, a base bolsonarista acusou a medida de autoritária e teme novas ações judiciais contra aliados do ex-presidente. A oposição, por sua vez, defende a atuação firme do STF para garantir o cumprimento das leis.

O cenário é de tensão crescente, e a votação da Primeira Turma pode representar um novo marco na relação entre Judiciário e o bolsonarismo.

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