ÚLTIMA HORA! Infelizmente o João foi encontrado m0rto no… Ver mais
O desaparecimento de João Francisco Colaço da Costa, jovem de 22 anos, comoveu Vila Nova de Gaia e deixou familiares e amigos em angústia por mais de duas semanas.
A angústia chegou ao fim na noite de sexta-feira, quando populares localizaram um corpo a boiar na zona de rebentação da praia de Valadares. As autoridades confirmaram nesta quinta-feira, 14 de agosto, que se tratava de João Francisco, desaparecido desde a madrugada de 31 de julho.
O alerta foi dado por volta das 23h36 e rapidamente mobilizou a Polícia Marítima do Douro, os Bombeiros Voluntários de Valadares, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e a Polícia Judiciária. O corpo foi recolhido do mar e encaminhado para o Instituto Nacional de Medicina Legal, no Porto, onde exames confirmaram a identidade do jovem.
A confirmação encerra uma espera angustiante, mas abre espaço para perguntas sem resposta, que ainda pairam sobre a morte repentina e misteriosa do jovem.

Jovem brilhante com futuro promissor
João Francisco era natural de Gaia e havia recentemente concluído a licenciatura em Direito na Universidade Católica. Descrito como dedicado e exemplar, integrava os 10% melhores alunos do curso. Tinha sonhos, planos e uma carreira pela frente.
Na madrugada do desaparecimento, foi visto pela última vez na zona do Candal. Saiu de casa levando apenas o telemóvel, deixando para trás a carteira e demais pertences, atitude que causou estranheza à família. Desde então, nenhum novo contato foi feito, e as buscas se intensificaram diariamente, até o triste desfecho.
A morte de um jovem com tanto potencial causa comoção não apenas pela perda em si, mas também pela sensação de vazio e injustiça que deixa à sua volta.
Comunidade presta as últimas homenagens
O velório de João Francisco será realizado na Capela Mortuária da Igreja de Santo Ovídio, nesta sexta-feira, a partir das 18h30. A missa de corpo presente está marcada para sábado, dia 16, às 9h30, na mesma igreja. O sepultamento será no jazigo da família, no Cemitério de Agramonte, no Porto.
Familiares, amigos, professores e colegas devem marcar presença para se despedirem de um jovem cuja trajetória foi interrompida de forma inesperada e trágica. A despedida deverá ser marcada por forte emoção e homenagens à sua memória.
Causas da morte ainda não foram esclarecidas
Apesar da identificação do corpo, as circunstâncias que levaram à morte de João Francisco permanecem incertas. A Polícia Judiciária segue investigando o caso e não descarta nenhuma hipótese. Depoimentos, imagens de videovigilância e exames forenses estão a ser analisados para montar o quebra-cabeça das últimas horas de vida do jovem.
Até o momento, não foram encontrados sinais evidentes de crime, mas também não se pode descartar o envolvimento de terceiros. A comunidade, abalada com o trágico desfecho, aguarda por respostas que possam dar algum tipo de consolo à família e encerrar, com a verdade, este capítulo doloroso.



 
						




