Antes de desaparecer, Juliana Marins deixou um pedido que hoje soa como um apelo que ninguém conseguiu atender. Em uma mensagem que circula nas redes, ela dizia que precisava de ajuda.
Pouco tempo depois, ela desapareceu ao cair em uma das áreas mais perigosas do Monte Rinjani.
A comoção foi imediata. Amigos, parentes e até desconhecidos se mobilizaram com orações e mensagens de esperança. A esperança, no entanto, foi substituída pela dor da confirmação. Juliana foi encontrada sem vida, em uma parte de difícil acesso do vulcão.
O corpo, exposto ao clima hostil da montanha, já apresentava sinais de decomposição quando foi localizado. Um cenário triste que marcou profundamente todos que torciam por um milagre.
Último vídeo com vida traz detalhes dolorosos
Em seu último registro com vida, Juliana aparece mexendo na bolsa. A imagem, simples, ganhou novos significados após sua morte. Era o gesto de uma jovem comum, lidando com a rotina da trilha, sem imaginar o que viria.
A comoção se intensificou com o que veio depois. Muitas pessoas passaram a vasculhar as redes sociais dela em busca de fotos, vídeos e mensagens. E é aí que surge uma parte revoltante: começaram a divulgar imagens íntimas da jovem.
Fotos em que Juliana aparece de biquíni ou fazendo topless – coberta apenas com um “X” – foram compartilhadas sem qualquer respeito, transformando dor em exposição cruel.
Despedida marcada pela tristeza e indignação
Durante o translado do corpo ao Brasil, uma campanha foi criada para arrecadar fundos. O velório foi tomado por emoção e tristeza, com muitas pessoas chorando e relembrando o sorriso de Juliana.
Socorristas relataram que cogitaram tentar um resgate arriscado, mas o risco de causar danos ao corpo era alto. Muitos se perguntam se algo poderia ter sido feito antes.
O pai de Juliana, sem saber do desfecho, já havia embarcado rumo à Indonésia. A dor dele, ao saber da verdade já em solo estrangeiro, foi o retrato mais forte da tragédia.
