A cidadezinha de Paial, no interior de Santa Catarina, amanheceu em choque na última sexta-feira (20). Com menos de 2 mil habitantes, o município viveu uma verdadeira tragédia: a ex-vereadora Adriana Terezinha Bagestan, de 41 anos, é a principal suspeita de matar o próprio marido com um tiro na cabeça enquanto ele dormia. A vítima, Sedinei Wawcziniak, tinha 42 anos e, segundo vizinhos, era conhecido por ser tranquilo e reservado.
Tudo aconteceu durante a madrugada, dentro da casa onde o casal morava com os dois filhos pequenos. De acordo com a Polícia Militar, o crime foi brutal — e o principal detalhe choca: Sedinei não teve chance de se defender.
Disparou, deixou os filhos e fugiu: o sumiço que intriga até os policiais
Logo após o crime, Adriana fugiu. O que se sabe até agora é que ela teria deixado os filhos, de 6 e 12 anos, na casa da própria irmã, dizendo apenas uma frase que deixou todos em choque:
“Atirei no Sedinei.”
Ela saiu dirigindo um VW Gol branco e, até o momento, não foi localizada. Nem o carro, nem a arma do crime foram encontrados. A polícia trabalha com diversas hipóteses, mas trata o caso como homicídio qualificado, ou seja, com agravantes que tornam o crime ainda mais grave.
Quem é Adriana? De vereadora eleita à procurada pela polícia
Eleita em 2020, Adriana Bagestan surpreendeu na época ao conquistar uma cadeira na Câmara Municipal mesmo sendo pouco conhecida fora da zona rural. Declarou ser agricultora e com ensino médio completo. Em 2024, não se candidatou à reeleição e, segundo moradores, vinha levando uma vida mais discreta.
Nas redes sociais, pouco se encontra sobre sua vida pessoal, mas agora, o nome dela estampa manchetes policiais.
A cidade em silêncio e os vizinhos com medo: “Nunca imaginamos isso”
Com menos de 2 mil habitantes, Paial é aquele tipo de cidade onde todo mundo se conhece. E, por isso mesmo, o crime deixou os moradores em estado de choque.
“Eles pareciam um casal normal. A gente via eles na igreja, no mercado… jamais pensamos que isso poderia acontecer”, contou uma vizinha, que preferiu não se identificar.
Desde a madrugada do crime, o clima na cidade é de luto e medo. Muitos estão evitando comentar, mas o sentimento geral é de incredulidade. “Aqui nunca acontece nada… e agora isso.”
Polícia intensifica buscas e descarta crime passional por enquanto
As autoridades ainda não revelaram a motivação do crime. O delegado responsável afirmou que outras hipóteses também estão sendo consideradas, e que nenhuma linha de investigação está descartada.
A Polícia Civil e a Militar seguem em busca de pistas. O Gol branco dirigido por Adriana pode ser a chave para encontrá-la — e descobrir o que realmente aconteceu naquela madrugada.
Enquanto isso, os dois filhos do casal estão sob os cuidados da família.
Mistério, fuga e silêncio: o que Adriana esconde?
Muita coisa ainda precisa ser esclarecida:
– O que levou Adriana a cometer o crime?
– Havia histórico de violência ou ameaças?
– Onde ela está agora?
– A arma foi escondida ou descartada?
Enquanto a cidade tenta se recompor, o Brasil inteiro acompanha o caso, que pode ganhar novos desdobramentos a qualquer momento. Um detalhe pode mudar toda a narrativa.
