Vídeo: Ac1dente brut4l m4ta toda a família, eles estavam voltando do a…Ver mais
A madrugada do dia 22 de outubro de 2025 ficará marcada na memória de moradores do sudoeste baiano. Um acidente devastador ocorrido na BA-026, entre os municípios de Nova Itarana e Planaltino, resultou na morte de quatro pessoas da mesma família. A colisão contra a lateral de uma ponte transformou o trajeto de retorno para casa em uma tragédia irreparável.
A comoção foi imediata nas redes sociais e nas comunidades de onde as vítimas eram naturais. A dor sentida por familiares e amigos também levantou um alerta urgente: até quando tragédias como essa continuarão a ocorrer em estradas sem manutenção e mal sinalizadas?
Neste cenário de perdas, surgem perguntas que precisam ser respondidas. A falta de infraestrutura adequada, aliada à ausência de fiscalização, torna as estradas armadilhas diárias para motoristas e passageiros. O acidente expõe um problema recorrente e que não pode mais ser ignorado.
Uma viagem interrompida por falhas que poderiam ter sido evitadas
O veículo envolvido no acidente era um Ford Fiesta Sedan com cinco ocupantes, todos da mesma família. O motorista perdeu o controle do carro, que colidiu violentamente contra a mureta de concreto de uma ponte no km 161 da BA-026. Quatro pessoas morreram na hora: o condutor Elielson Bastos dos Santos Filho, de 41 anos, Lucineide Cardoso dos Santos, de 29, Manoel Apolinário dos Santos, de 63, e uma criança de apenas 8 anos.
Sobreviveu apenas uma menina de seis anos, que foi socorrida ao Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié. O estado de saúde dela não foi divulgado. As vítimas retornavam de uma viagem religiosa a Bom Jesus da Lapa, com destino à cidade de Muritiba, no Recôncavo Baiano.
A tragédia não apenas encerrou abruptamente uma viagem em família, como também impactou toda uma comunidade. As vítimas eram conhecidas em Castro Alves, cidade de origem da família, onde a notícia gerou comoção imediata.
As circunstâncias do acidente apontam para falhas estruturais que poderiam ter sido evitadas. A falta de proteção adequada na ponte e a ausência de sinalização reforçam a urgência de melhorias nas estradas estaduais.
BA-026: um retrato do abandono das rodovias estaduais
A BA-026 é apenas mais um exemplo da precariedade enfrentada por motoristas que circulam pelas estradas da Bahia. Com trechos esburacados, sinalização ausente e estruturas comprometidas, ela representa um risco constante. A população local há anos denuncia essas condições, mas pouca coisa muda.
Especialistas em segurança viária alertam que a combinação entre má conservação, ausência de iluminação e falta de fiscalização agrava ainda mais os riscos de acidentes fatais. Infelizmente, casos como o da família Bastos dos Santos são comuns em todo o estado.
Mesmo com a dor da perda, familiares e moradores seguem cobrando medidas efetivas das autoridades. A tragédia poderia ter sido evitada com investimentos simples em infraestrutura e segurança viária.
Enquanto a burocracia se arrasta, vidas continuam sendo perdidas. O episódio na BA-026 reacende um debate que exige ações urgentes. Chega de discursos. O momento é de decisões concretas.
Dor, luto e o clamor por mudanças que salvem vidas
As redes sociais foram tomadas por homenagens emocionadas às vítimas. Amigos e familiares prestaram solidariedade e lamentaram a perda precoce de vidas tão queridas. O velório e sepultamento ocorreram sob forte comoção, unindo a cidade de Castro Alves em um só sentimento: o luto.
Mais do que um acidente, o caso simboliza um problema estrutural que se repete em várias regiões do país. A fragilidade da malha rodoviária brasileira é um fator direto em inúmeras tragédias que, como essa, poderiam ser evitadas.
Autoridades estaduais prometeram averiguar as causas do acidente e reforçar a fiscalização nas estradas da região. No entanto, a população aguarda por ações efetivas e duradouras, não apenas respostas protocolares após cada tragédia.
A morte dessa família não pode ser apenas mais um número nas estatísticas. Que a dor dessa perda sirva como ponto de partida para mudanças reais na forma como o estado lida com a segurança viária.



 
						




