Este Vírus Pode Surgir No Estômago Das Mulheres Que Praticam Se…Ver mais
O sexo anal, quando praticado sem proteção, pode representar um risco elevado à saúde da mulher, principalmente pela exposição a vírus que circulam com facilidade nessa prática. Ainda que cercado de tabus, o tema precisa ser abordado com clareza, informação e responsabilidade.
A mucosa retal é mais fina e sensível que a vaginal, o que a torna mais suscetível a microlesões durante a relação. Essas fissuras abrem caminho para a entrada de vírus, facilitando infecções silenciosas que podem causar consequências a médio e longo prazo.
Entre os vírus mais comuns que podem ser transmitidos estão o HIV, o HPV, o herpes simples e o vírus da hepatite B. A contaminação pode ocorrer mesmo sem penetração total, e os riscos aumentam consideravelmente na ausência de preservativo.
Principais vírus envolvidos e os riscos para a saúde
O HIV é um dos vírus mais preocupantes associados ao sexo anal desprotegido. A transmissão ocorre com facilidade nesse tipo de relação, especialmente quando há contato direto com sangue ou secreções corporais. A infecção pode acontecer com uma única exposição desprotegida.
Outro vírus recorrente é o HPV, que pode causar verrugas genitais, lesões internas e, em casos mais graves, câncer anal. Por não apresentar sintomas imediatos, muitas pessoas seguem transmitindo o vírus sem saber que estão infectadas.
O vírus da hepatite B também é altamente transmissível pelo sexo anal. Ele afeta o fígado e pode evoluir para quadros crônicos com risco de cirrose e câncer hepático. A infecção, muitas vezes silenciosa, só é identificada com exames laboratoriais.
Já o herpes simples, tanto o tipo 1 quanto o tipo 2, pode ser transmitido mesmo sem a presença de feridas visíveis. Ele causa desconforto, lesões na pele e aumenta o risco de transmissão de outras ISTs.
Como prevenir a transmissão de vírus durante o sexo anal
O uso de preservativo é a principal forma de proteção contra vírus transmitidos pelo sexo anal. Ele cria uma barreira que impede o contato direto com secreções e reduz drasticamente o risco de infecção. É essencial utilizar um preservativo novo a cada tipo de penetração.
Vacinas também são grandes aliadas. A imunização contra o HPV e a hepatite B está disponível no SUS e deve ser considerada por pessoas sexualmente ativas. Essas vacinas ajudam a proteger contra vírus que não têm cura, mas podem ser prevenidos.
Lubrificantes à base de água devem ser utilizados para evitar fissuras e machucados, que são portas de entrada para vírus. A lubrificação natural do reto é insuficiente, o que torna o atrito mais agressivo sem auxílio.
Manter exames em dia, conversar abertamente com o(a) parceiro(a) e buscar informações confiáveis são atitudes fundamentais para uma vida sexual segura. O sexo anal pode fazer parte da vida íntima com prazer, mas nunca sem cuidados.