Fábio Cordeiro da Silva, pedreiro e amante do futebol de várzea, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) enquanto trabalhava em um apartamento. A dor dessa tragédia virou eco em todo o país quando sua viúva, Jaqueline, acusou haver omissão de socorro no local.

Ela expressou sua revolta com palavras cortantes: “Eu achei a coisa mais revoltante da face da terra”, questionando como um trabalhador com acesso ao edifício simplesmente não seria notado depois de passar mal.
Foi em entrevista ao programa Domingo Espetacular que ela revelou sua convicção de que o AVC aconteceu no local de trabalho e que, se alguém notasse, o desfecho poderia ter sido outro.
Transplante Relâmpago e Teorias Polêmicas
Logo após essa tragédia, o Brasil acompanhou atentamente quando Faustão entrou rapidamente na fila de transplante — diferente do que muitos esperavam em termos de tempo de espera pelo SUS.
O destino quis que o coração de Fábio fosse transplantado para o apresentador, gerando inquietação nas redes sociais e levantando teorias conspiratórias em torno de favorecimento.

Entretanto, a reportagem do UOL Confere explicou que tais insinuações são falsas e distorcidas: não houve indícios de que o hospital agiu com negligência ou qualquer intenção obscura.
A Verdade Dói — e Exige Justiça
O hospital em questão repudiou oficialmente qualquer acusação, classificando as postagens conspiratórias como fake news, passíveis até de ação judicial.
Jaqueline, ao contrário do que circulava nas redes, defendeu a doação de órgãos, afirmando comovida: “Eu sou mãe. Eu imaginei uma mãe rindo, mesmo comigo chorando” .
Esse caso comoveu — e indignou — porque revela os pontos mais sensíveis de nossa sociedade: a fragilidade diante da fatalidade, a urgência da empatia e a manipulação da verdade em tempos de informação instantânea.