Viúva de doador do coração de Faustão, revoltada desabafa e escancara tudo que ninguém sabia sobre a m…Ver mais
O transplante de coração do apresentador Fausto Silva, conhecido nacionalmente como Faustão, repercutiu intensamente em todo o Brasil. A rapidez do procedimento, realizado poucos dias após a inclusão do apresentador na fila de transplantes, levantou debates sobre o sistema de doação de órgãos e gerou dúvidas entre muitos brasileiros.
O nome do comunicador passou a dominar as redes sociais, mas um detalhe acabou chamando ainda mais atenção: a história por trás do doador. A viúva do responsável por salvar a vida de Faustão, Jaqueline Boneti, decidiu falar publicamente sobre o marido, trazendo emoção e surpresa ao país.
A revelação deu um novo rumo à comoção em torno do caso, que deixou de ser apenas uma notícia médica para se transformar em um relato de solidariedade, amor e generosidade. O gesto da família do doador emocionou milhões de pessoas.

Quem era Fábio Cordeiro, o doador do coração
O coração que hoje mantém Faustão vivo pertencia a Fábio Cordeiro da Silva, de 35 anos, pedreiro e jogador de futebol amador. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) fulminante no último dia 26 de agosto, enquanto trabalhava em um apartamento em Santos, no litoral de São Paulo. Apesar dos esforços médicos, não resistiu.
Descrito por familiares e amigos como alguém querido e sonhador, Fábio alimentava o desejo de se tornar atleta profissional. Segundo Jaqueline, ele chegou a realizar testes em clubes, mas seguiu no futebol de várzea, conciliando com a rotina de trabalho. Seu falecimento trouxe tristeza profunda, mas também a chance de dar continuidade à vida em outra pessoa.
Na entrevista concedida ao programa Domingo Espetacular, da Rede Record, Jaqueline destacou que o marido sempre foi um homem generoso e que a decisão de doar seus órgãos foi uma forma de eternizar essa bondade. Para ela, o coração de Fábio, agora em Faustão, é um símbolo de vida e esperança.
Viúva fala sobre dor, solidariedade e legado
Emocionada, Jaqueline Boneti contou que a decisão de autorizar a doação foi difícil, mas também reconfortante. Ela afirmou que, ao saber que o coração de Fábio continuaria batendo em outra pessoa, sentiu que parte do marido seguiria viva. Seu relato sensibilizou os telespectadores e rapidamente repercutiu nas redes sociais.
Segundo o irmão de Fábio, Flávio, os últimos momentos foram marcados por desespero e impotência. Ele recorda que o pedreiro ainda estava consciente quando a família tentou ajudá-lo, mas a situação evoluiu rapidamente para o diagnóstico de AVC, confirmado por profissionais de saúde.
O desabafo da viúva transformou o caso em algo maior do que a história de um transplante famoso. A atitude de Jaqueline passou a ser vista como exemplo de altruísmo, lembrando a importância da doação de órgãos no Brasil. O gesto fez nascer um debate renovado sobre solidariedade e sobre como a vida pode continuar através do amor ao próximo.



 
						




