Ministério Da Saúde Alerta Para Onda De Monkeypox e hospitais quase entram em colapso, pessoas estão na fila fazendo… Ver Mais

A varíola do macaco, também chamada de monkeypox ou Mpox, é uma doença viral rara, mas extremamente preocupante. Ela é causada por um vírus pertencente à mesma família da varíola humana, erradicada em 1980. Embora menos letal, a monkeypox pode causar sintomas graves, deixar sequelas e gerar surtos preocupantes, como já vem acontecendo em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.
Como a doença é transmitida de pessoa para pessoa?
A principal forma de contágio é através do contato direto com as feridas, fluidos corporais ou objetos contaminados — como roupas, toalhas e utensílios. Além disso, o vírus pode ser transmitido através de gotículas respiratórias durante conversas próximas e beijos. Relações íntimas também são um meio importante de transmissão, o que acendeu o alerta para cuidados redobrados em encontros físicos.
Quais são os sintomas iniciais e como eles evoluem?
Nos primeiros dias, a pessoa infectada pode apresentar sintomas parecidos com os da gripe: febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e fadiga extrema. Logo depois, começam a surgir erupções cutâneas, que se transformam em bolhas dolorosas e visíveis.
Essas bolhas geralmente aparecem primeiro no rosto e depois se espalham para o resto do corpo, inclusive mãos, pés e genitais.
É fundamental prestar atenção aos primeiros sinais: manchas na pele, febre e cansaço. Assim que percebidos, é necessário buscar atendimento médico urgente para confirmação e início do isolamento.
Existe prevenção eficaz contra a varíola do macaco?
Sim, e ela começa com a atenção máxima à higiene e ao contato físico. Evitar o contato direto com pessoas infectadas ou que apresentem feridas suspeitas é essencial. Lavar bem as mãos com frequência, usar máscaras em locais fechados e evitar compartilhar objetos de uso pessoal são medidas fundamentais.
Vacinas específicas para monkeypox estão sendo utilizadas em grupos de risco em alguns países, mas, no geral, a prevenção depende principalmente de cuidados básicos e da informação correta.
Se pegar varíola do macaco, tem cura?
A boa notícia é que, na maioria dos casos, a doença é autolimitada, ou seja, o próprio organismo consegue se recuperar com o tempo. O tratamento costuma focar no alívio dos sintomas: controle da febre, hidratação intensa e acompanhamento das lesões de pele.
Porém, em casos graves — principalmente em pessoas imunossuprimidas — pode ser necessária hospitalização. Antivirais específicos podem ser indicados em algumas situações, sob orientação médica. Por isso, o diagnóstico rápido e o acompanhamento profissional fazem toda a diferença no desfecho da doença.
A importância de se informar e agir rápido
A varíola do macaco não é motivo para pânico, mas exige responsabilidade. Quanto mais rápido uma pessoa infectada for identificada e isolada, menor o risco de transmissão.
A informação correta é a melhor arma contra surtos e novos casos. Por isso, compartilhe o que aprendeu aqui: pode ser a diferença entre controlar ou não a propagação dessa doença silenciosa.