Paciente Com Dor no Ombro Agrid3 Médica Por Negar Atestado, Mas Detalhe Choca A Todos “Ele Tinha Um… Ver mais
Um episódio de violência contra profissionais da saúde chamou atenção em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A médica Giovana Paliares foi agredida por uma paciente após se recusar a fornecer um atestado médico que, segundo avaliação, não era necessário.
A paciente, identificada como Miria Fonseca Pereira, teria solicitado o documento alegando dor no ombro. No entanto, a profissional constatou que não havia restrição de movimento que justificasse o afastamento.
O caso foi exibido pelo programa Fantástico e reforça a crescente preocupação com a segurança de médicos e equipes de saúde em todo o país.
Como ocorreu a agressão
De acordo com a médica, a paciente reagiu com violência verbal e física após ouvir a negativa. Durante a confusão, Miria teria dito que a agressão serviria para que a profissional “aprendesse a não recusar atestados”.
Giovana relatou que, apesar da queixa de dor, a paciente conseguia movimentar o ombro normalmente, o que indicava ausência de limitação funcional grave. A mesma força utilizada para agredi-la reforçou essa avaliação.
A unidade onde o caso aconteceu possui botões de pânico que acionam a guarda municipal e empresas de segurança. No entanto, nem sempre esses mecanismos conseguem evitar que ataques se concretizem.
A situação gerou preocupação entre colegas de profissão, que destacam a vulnerabilidade enfrentada no dia a dia.
Versão da paciente e registros do atendimento
A paciente enviou mensagem à produção do programa de TV alegando que a médica estaria acompanhada do namorado no consultório e não atendendo os pacientes.
No entanto, a ficha de atendimento mostra que ela foi medicada e recebeu alta, o que confirma que houve prestação de serviço.
A divergência entre a versão da paciente e os registros reforça a necessidade de que investigações sejam conduzidas para esclarecer todos os detalhes do episódio.
Casos como este também evidenciam a importância de protocolos claros para lidar com situações de conflito em unidades de saúde.
A violência contra profissionais da saúde
O estado de São Paulo é o que mais concentra registros de violência contra médicos no Brasil, mas episódios semelhantes ocorrem em todas as regiões.
Dados apontam que, nos últimos cinco anos, quase 15 mil profissionais da medicina registraram boletins de ocorrência relacionados a algum tipo de agressão.
As causas vão desde insatisfação com diagnósticos até recusas de prescrições e atestados, passando por atrasos no atendimento.
Organizações da categoria reforçam a necessidade de campanhas de conscientização e medidas mais rigorosas para garantir segurança nas unidades de saúde.
