A Polícia confirmou: Juliana Garcia sofreu 61 socos no rosto dentro de um elevador, em Natal (RN). O agressor, ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso em flagrante no sábado, 26 de julho, com a prisão convertida em preventiva.
As imagens das câmeras de segurança registraram o ataque brutal, que repercutiu em todo o Brasil. A jovem de 23 anos saiu do elevador com o rosto desfigurado e ensanguentado, socorrida por vizinhos.
Ela está consciente, medicada e em estado de saúde estável, mas o edema facial é enorme, e a cirurgia estética só poderá ocorrer depois que o inchaço reduzir. Está em dieta líquida pastosa e sob medicação para controle da dor enquanto aguarda a intervenção.

Impacto social e engajamento público
O caso gerou comoção imediata. Juliana se pronunciou nas redes sociais, agradecendo o apoio de amigos, familiares e desconhecidos que ajudaram com carinho e solidariedade.
Ela confirmou que a vaquinha coletiva é real e autorizada por ela: “minhas amigas estão sendo minha rede de apoio”. A repercussão chamou atenção de autoridades e instituições.
A deputada estadual Cristiane Dantas, procuradora da Mulher no RN, declarou apoio oficial à vítima.
Ela reforçou o compromisso da ProMulher em oferecer suporte psicológico, jurídico e social às vítimas de violência no estado.
Disponíveis, inclusive, canais oficiais como o “Zap Mulher” para acolhimento imediato.

O agressor e a alegação de claustrofobia
Igor Cabral alegou em depoimento ter sofrido um “surtou claustrofóbico” dentro do elevador como justificativa para a violência.
Ele afirmou que o desentendimento começou porque Juliana não abriu o portão ou a porta do apartamento e, no elevador, o atacou e rasgou sua camisa. O agressor será indiciado por tentativa de feminicídio, conforme confirmação pela polícia.